segunda-feira, 17 de junho de 2013

06 dúvidas persistentes

Tenho dúvidas:

1. Se René Descartes tinha razão quando disse: “penso logo existo”?
Se nós fôssemos o sujeito dessa ação, poderíamos parar de pensar, quando quiséssemos, o que não ocorre sem um esforço hercúleo. Por isso, tenho a impressão que o pensamento é um músculo involuntário; e, às vezes, ele é capaz de encher a nossa “vida de tragédias que nunca aconteceram” (Mark Twain).

2. Se Sartre ao dizer “que o inferno são os outros” estava falando realmente de quem nos observa, ou se estava falando dessas vozes mentais que se materializam e até convenceram Descartes do “penso logo existo”?

3. Se Nitzsche, ou melhor, se Zaratustra tinha razão ao afirmar: “para todos os problemas da mulher, uma solução: gravidez”?

4. Se as pessoas acreditam mesmo que controlam alguma coisa?

5. Se nós, cidadãos ditos do bem, também não agiríamos de modo bestial, se algo que defendemos/amamos estivesse em perigo, ou mesmo diante de uma coisa mínima, que naquele momento pareça gigante?


6. Se insinceridade seria algo tão ruim?
Quando vejo um ser humano, declarando a sua animosidade a outro ser, seja por questões religiosas, raça, de cunho sexual etc., eu me pergunto: por que ele não finge, e se comporta como um hipócrita pelo bem comum? Um xenófobo sincero angaria seguidores desatentos e os deseduca, sabotando a união evolutiva da sociedade. Não te parece?

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