quinta-feira, 18 de abril de 2013

Londres para calouros

Há quem faça uma distinção entre o turista e o viajante, sendo o primeiro um cliché ambulante, enquanto o outro é visto como um desbravador; parece busca de estampa para que os mais experientes distanciem-se do pejorativo senso comum. Se turista ou viajante é a denominação que se intitula não importa, todo mundo (!) embriaga-se com o sabor da primeira vez.

E, nesse sentido, segue abaixo uma proposta para quem vai, pela primeira vez e por um período curto de 3 dias, à Londres. Esse período é suficiente? Provavelmente não, porém, se é desse tempo que você dispõe, aproveite.

(Se você é um maníaco por museu, dirija-se ao penúltimo parágrafos). 

Londres é a capital da cultura, do chá, dos musicais, da música. Se houver tempo, eleja um musical e se delicie; ou planeje a sua viagem de acordo com o que você gosta: museu, teatro, cinemas, chá e livraria, e deixe os pontos turísticos para uma passagem entre os seus lugares eleitos. 

É fácil locomover-se em Londres, desde a saída do aeroporto até quase todos os pontos da cidade: a combinação de metrô (Underground) e ônibus deixa qualquer latino-americano envergonhado dos nossos meios de transporte público. Para usufruir melhor do sistema de transporte londrino, vale a pena comprar o cartão Oyster pré-pago (05 libras) e adicionar crédito conforme for gastando; ele é vendido em qualquer estação do metrô e pode ser devolvido no final da sua viagem, caso não tenha planos de voltar. 

Pontos turísticos, como, London Eye (Waterloo station), Big Ben (Westminster station) e Trafalgar Square, (Charing Cross station) estão próximos. Por isso, é possível visitá-los num só dia.

Buckingham Palace (para ver a troca da guarda localiza-se próximo à estação do metrô St. James Parks Station/Westminster/Victoria Station), Westminster Abbey (para quem gosta de arquitetura) e Piccadilly, onde fica loja de chá Fortnum & Masons, também podem ser visitados numa manhã, devido a sua proximidade; e é possível passear pela London Bridge/ City Hall, Tower of London (Crown Jewels) e os monumentos perto do Lodon Wall, numa tarde. 

Se você quer realmente visitar o museu de cera Madame Toussaud (Baker Street station), prepare-se para uma procissão; fila do lado de fora e dentro do museu; e, é, no geral, lotado.

Há dois mercados famosos pelos preços e ambiente hippie: o de Camden Town (na estação do metro com o  mesmo nome) e o Porto Belo, em Notting Hill. 

Em Golders Green Borough London (Golders Green St. área 3), há uma diversidade de restaurantes: Kosher, Japonês, Turco, intaliano, dentre outros; e em China Town próximo a Piccadilly também.

Quanto à área verde, Regent Park, Hyde Park, St. James Parks, Covent Garden localizam-se próximos das áreas turísticas e, se o dia estiver bonito, vale a pena levar um lanche e almoçar por lá. 

Há vários museus: o British Musem (Tottenham Court Rd. station, perto do Covent Garden), National Gallery (em frente à Trafalgar Square) e Tate Modern são imperdíveis e infinitos; ninguém pode dizer que já os conhece, tendo ido só uma vez, porque tem sempre algo mais a ser observado. 

Antes que eu me esqueça: boa viagem e mind the gap!

***

Link do mapa do metrô de Londres: underground



2 comentários:

  1. Interessante! Tá aí um destino que eu nunca tinha pensado antes, pra ser sincera. Eu sempre pensei em visitar Dublin, Quebec e vários outros lugares mas Londres só começou a fazer parte das possibilidades depois que me mudei para Alemanha. Ótimo post!

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  2. Mallu! Obrigada pelo comentário.

    Londres guarda o requinte da tradição e esbanja ousadia, ao mesmo tempo; podemos apreciar isso na música, arte etc. É uma cidade que não tem fim!

    Abraços,
    Silvia

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