segunda-feira, 15 de agosto de 2011

China: dicas de viagem

A China é o terceiro maior país do mundo, estando atrás do Canadá (2) e da Rússia (1). De forma que a primeira dica, para quem quer visitar a China, é: localize no mapa do país os lugares que você queira conhecer, observando as distâncias entre as cidades que você escolheu.


Feito isso e estabelecida a data da viagem, tire o visto.


A China, assim como o Brasil, tem inúmeros lugares para se visitar; difícil é eleger dentre tantos.


Se você não definiu os lugares a serem visitados, só sabe que quer ir, então, seguem algumas sugestões de pontos turísticos:


Na capital, Pequim (Beijing, em inglês, pois você verá o nome em inglês muito mais que em Português, quando estiver viajando), você pode visitar:


- a grande muralha (the great wall),

- a cidade proibida (forbidden city), que era assim denominada porque no passado era proibida a entrada para maioria das pessoas;
- a praça da paz celestial (tiananmen square), fica em frente à cidade proibida,
- o palácio de verão (summer palace),
- templo do paraíso (temple of heaven), onde você pode ver os chineses praticando leituras, danças, kung fu, tai chi, dentre outras atividades, que resistem a onda da modernização que invadiu a China.
- e os shows de acrobacia e ópera. Os hoteis e hostels têm informações sobre shows e ingressos.

A esses pontos turísticos, com exceção da grande muralha, você poderá ir de metrô (em geral cheio, porém conveniente para locomoção) ou de táxi (tenha sempre a mão o nome em chinês do seu destino, e se a distância for próxima demais, o taxista pode rejeitar). No caso da grande muralha, você terá que se juntar a um tour ou pagar um motorista privado.

Dica importante: evite ir ao ponto da muralha mais próximo, chamado Bada ling, pois é o mais lotado; é prefirível pagar um motorista privado (U$65) e ir mais longe (Mutianyu fica a uma hora e meia de Pequim e você pode descer a muralha de tobogã, se quiser; muito boa experiência e para todas as idades).

Além da capital, vale visitar:
Se você tiver tempo de viajar pelo país, seguem outras sugestões de lugares:
- Xian: cidade onde você pode visitar o exército, contendo aproximadamente 6000 guerreiros feitos de terra-cota. De Pequim/Beijing à Xian, você pode ir de trem (10 horas de viagem), ou de avião (2 e 1/2 horas). Os preços dos transportes variam entre 100 a 150 dólares, tanto de trem quanto de avião. Se você reservar com antecedência, pode conseguir melhor preço. Durante o verão chinês (de junho a agosto), há que se comprar os bilhetes de trens com antecedência (de duas a três semanas). O aeroporto de Xian fica longe da cidade, porém há ônibus, que levam os passageiros até a cidade por um preço bem mais barato do que táxi. Para se chegar ao ponto turístico dos guerreiros de terra cota há que pagar um tour. Informe-se antes e pague um preço justo (U$100 por pessoa, para um tour de dia inteiro com jantar).

- Guilin: cidade onde você pode fazer um passeio de barco para conhecer as montanhas da região, inclusive uma que está na nota de 20 yuan (moeda chinesa); e também pode conhecer as tribos que vivem ainda de modo tradicional, visitar as plantações de arroz nas montanhas (tem que ter disposição física para subir as escadarias). De Xian à Guilin, pode-se ir de trem (15 horas) ou avião (quase três horas).

- Chengdu: cidade onde ainda restam casas de chás tradicionais, nos parques de bambus gratuitos, e arte a céu aberto; de lá você também pode pegar um ônibus ou um voo para Jiu Zhai Gou (parque ecológico). De Beijing à Chengdu, também pode-se ir de trem (18 horas) ou voos (3 horas), você escolhe.

- Hangzhou: a cidade tem parques, casas de chás, lagos. Poderia passar horas descrevendo; é linda. Transporte: idem ao anterior.

- Shanghai (Xangai) é grande, é cheia de shoppings, arranha-céus, e não é o meu tipo de cidade. O melhor foi pegar o trem-bala (5 horas) de Shanghai pra Pequim. Se for comprar bilhete de trem, leve o passaporte (esse trecho não é tão lotado, pode-se comprar com três dias de antecedência, em geral, e custa 85 dólares). De toda forma, seguem os pontos turísticos da cidade:
- o museu de Xangai;
- Oriental Pearl TV Tower (Torre de TV) de onde se tem a vista da dimensão da cidade;
- Yu Yuan garden;
- Xin Tian Di, área turística com restaurantes; além de inúmeras outras áreas, como Bund.
Em todos essas cidades, você pode alugar uma bicicleta e tirar uma onda, porém preste atenção no trânsito; tive a sensação de que na China ninguém tira carteira de motorista.

Chinês (Mandarim) ou inglês?
Tenha sempre à mão o endereço em chinês do seu hotel/hostel e do seu destino; não é tão comum encontrar pessoas que falem inglês na rua; ao passo que se você mostrar o endereço ou o nome do lugar em chinês, é possível que a pessoa consiga indicar o caminho.

Segurança:
A China é um lugar seguro, até pra quem viaja só, apesar de que na China, você nunca está sozinha(o); não se espante com a quantidade de gente, seja nas estações de metrô, de trens, nos aeroportos, ou nas ruas. A população é de 1,4 bilhão...

Dinheiro:
1 dólar equivale a 6,5 yuan (moeda chinesa).

Papel higiênico:
Tenha sempre na bolsa (ou no bolso) papel higiênico ou guardanapo, pois nem sempre encontrará tal artefato no banheiro. Essa dica serve para qualquer país asiático.

Aeroportos:
Os aeroportos de Xangai (Shanghai) e Pequim (Beijing) têm metrô para o centro da cidade. Os aeroportos das outras cidades mencionadas oferecem ônibus direto para o centro, parando próximo dos hotéis. De modo que você não precisa pegar táxi.

Curiosidades:
Os chineses entregam e recebem dinheiro com as duas mãos; se você fizer o mesmo, possivelmente, vai receber um sorriso pela gentileza.
Se você tiver um amigo chinês, ele vai querer pagar tudo pra você. Se você levar um presente ao seu amigo, não se espante se ele/ela não abrir o presente. Os chineses só abrem o presente depois que você vai embora, pois se ele não gostar não terá que fingir.
Na china, bebe-se água quente, pois é a garantia de que foi fervida (e está limpa). Cuidado quando for beber água do bebedouro, nos aeroportos ou estações de trem; nem sempre a água fria está disponível.
Alguns chineses têm o hábito de deixar uma das unhas grandes. Ouvi dizer que é um símbolo de status, pois significa que a pessoa não faz trabalho pesado.


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